quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Porquê que nós continuamos a falar tanto de alimentação?...

“Se comer é uma necessidade, comer com inteligência é uma arte”.
Durante milhões de anos, o ser humano soube alimentar-se de um modo intuitivo, na verdade, desde que nascemos que a alimentação faz parte do nosso dia-a-dia, não só para satisfazermos as nossa necessidades fisiológicas mas como acto social e fonte de prazer.
O Homem é por isso um continuado processo de alimentação.
A nossa cultura – crenças, tabus, religião entre outros factores tais como a disponibilidade geográfica dos alimentos – influenciam directamente a sua escolha diária.
Nos dias de hoje temos um maior conhecimento no que respeita à Nutrição, existe uma informação mais ampla dos alimentos e de que modo podemos introduzi-los numa dieta equilibrada, no entanto os avanços tecnológicos dos últimos anos modificaram a relação do ser humano com o meio envolvente e a nossa alimentação piorou consideravelmente.
Assistimos hoje a uma indústria alimentar em crescente expansão, apoiada em novas técnicas, que movimenta quantias milionárias e surge associada a métodos de propaganda e marketing para melhor garantir os seus propósitos, não podemos ainda deixar de mencionar a existência de uma indústria farmacêutica atenta às novas necessidades dos consumidores em moldar uma imagem mais parecida com os novos padrões e modelos estéticos.
A diminuição da qualidade da dieta associada a estilos de vida mais sedentários impostos pelas sociedades modernas tem vindo a aumentar a incidência de certas patologias tais como a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e até mesmo cancro.
A alimentação é pois determinante na manutenção e promoção da saúde dos indivíduos, tornando-se por isso imperativo desmistificar conceitos e evitar erros frequentes, que comprometem o nosso bem-estar.

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